CNTS e Sateal prestam solidariedade às vítimas e aos profissionais da enfermagem do incêndio no Hospital no RJ

CNTS e Sateal prestam solidariedade às vítimas e aos profissionais da enfermagem do incêndio no Hospital no RJ


Publicado em: 17/09/2019 14:48 | Fonte/Agência: CNTS com Portal Terra

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CNTS e Sateal prestam solidariedade às vítimas e aos profissionais da enfermagem do incêndio no Hospital no RJ

A Polícia Civil ainda realiza trabalhos de perícia a fim de entender o que iniciou o incêndio no hospital

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS,com apoio dos Sindicatos, incluíndo o Sateal, vem a público manifestar sua solidariedade a todos que, de alguma forma, foram atingidos pela tragédia que ceifou a vida de 12 pessoas no incêndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro. Toda nossa solidariedade aos pacientes que passaram pelo sofrimento e dificuldades da remoção para outros hospitais; aos familiares dos pacientes e falecidos; aos profissionais de saúde e funcionários que se desdobraram em esforços para salvar vidas.

A CNTS também gostaria de prestar homenagem especial aos profissionais da enfermagem que lutaram arduamente para socorrer as vítimas deste incêndio e que foram de fundamental importância para minimizar os impactos e fatalidades no incidente. Foi por causa também dos esforços de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que a tragédia não foi ainda maior.

Infelizmente, três profissionais da enfermagem que ajudaram a socorrer os pacientes estão internados em estado grave, uma delas no CTI. Nossas orações e energias positivas para que estes profissionais tenham uma boa recuperação.

A CNTS mais uma vez se solidariza por tantos profissionais, vizinhos e voluntários que formaram uma grande corrente de ajuda, mostrando que, diante de qualquer desafio, o povo brasileiro é sempre acolhedor, generoso e solidário.

Sobre o Caso

O incêndio que atingiu o Hospital Badim, na zona norte do Rio, na última quinta-feira (12), deixou 12 pessoas mortas e causou choque e comoção na cidade. As imagens do resgate às pressas de pacientes acamados marcaram o caso e simbolizaram as condições das vítimas: asfixiadas pela fumaça ou sem contar mais com o funcionamento vital de aparelhos, as pessoas que morreram tinham de 66 a 95 anos. A Polícia Civil investiga o que iniciou as chamas.

Curto-circuito em gerador é principal hipótese para incêndio

A Polícia Civil ainda realiza trabalhos de perícia a fim de entender o que iniciou o incêndio no hospital. Mas a própria direção divulgou que a principal suspeita era que um curto-circuito em um gerador no subsolo do prédio tenha dado início às chamas. No sábado, 14, peritos voltaram ao local e a inspeção se concentrou no subsolo. Será feito um estudo mais aprofundado para saber como foi feita a manutenção do gerador, informou o delegado Roberto Ramos, que apura o caso.

Uma série de questões sobre o episódio continuam sem resposta. Entre outras coisas, os investigadores terão que descobrir como a fumaça se espalhou pelos andares do prédio, por que motivo o exaustor não jogou essa fumaça para fora, se havia saídas de emergência, rotas de fuga e se o plano de evacuação emergencial foi devidamente executado.

Retirada de pacientes começou oito minutos após fogo

Imagens das câmeras de segurança obtidas pelo Fantástico, da TV Globo, mostram que cerca de oito minutos se passaram entre o curto-circuito no gerador da unidade e o início da movimentação para a retirada de pacientes do local. A cronologia de imagens exibida no programa começa às 17h45, no subsolo onde ficava o equipamento. Nesse tempo a fumaça foi se intensificando e atingiu os andares superiores do hospital.

A área de um hospital onde ficam os geradores deve ter estrutura que a isole das outras alas do edifício em caso de incêndio e que resista ao fogo e à fumaça por duas horas. Isso é o que estabelece regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre segurança em edificações de estabelecimentos de saúde. Apenas neste ano foram mais de 20 acidentes parecidos com o do Badim, com as mais diferentes causas, desde curto-circuito até incêndios criminosos.

Asfixia e falta de aparelhos causaram mortes em idosos

O Instituto Médico-Legal (IML) disse que a maioria das vítimas morreu por asfixia e que não houve corpos carbonizados. Os equipamentos aos quais muitas dessas vítimas estavam ligadas deixaram de funcionar no momento do incêndio.