Sateal promove panfletagem na porta do Hospital Maceió

Sateal promove panfletagem na porta do Hospital Maceió


Publicado em: 04/10/2018 19:00 | Fonte/Agência: Ascom

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O Sindicato promoveu, na manhã desta quinta-feira (04), panfletagem na porta do Hospital Maceió (Hapvida) denunciando a população, principalmente aos usuários do plano de saúde, as práticas abusivas cometidas pelo grupo contra os trabalhadores. Durante a panfletagem, vários usuários procuraram a equipe para prestar solidariedade e reclamar, insatisfeitos com a prestação de serviço do Hospital.

Os trabalhadores vão se reunir em assembleia próxima terça-feira (09), para discutir novos encaminhamentos e não descartam fazer uma nova panfletagem em vários pontos de grande circulação de pessoas em Maceió, denunciando principalmente o dinheiro que vem sendo descontado dos trabalhadores sem justificativa.

Entre as práticas nocivas, a demissão de profissionais, entre técnicos de enfermagem e enfermeiros, dispensados após recusarem-se a assinar acordo individual em que estariam acatando trabalhar na jornada de 12h diurnas com descanso de 36h e sem o direito a folga semanal.

Apesar do aumento na jornada de trabalho, os profissionais continuam com os mesmos salários, sem local apropriado para descanso. Os trabalhadores foram coagidos a assinar o acordo e em decorrência disso estão adoecendo, prestando assistência de até 50 pacientes por profissionais.

“Os trabalhadores denunciam sobrecarga, dobras de até 24h por falta de profissionais para cumprir a jornada, ameaças, falta de maqueiros, assédio moral, insegurança no local de trabalho, ausência de diálogo com a administração da unidade, além do não pagamento de insalubridade e adicional noturno, entre outras acusações graves”, diz o panfleto.

Denúncias apontam ainda que descontos inexplicáveis estão aparecendo nos salários dos profissionais. Não há respeito, nem diálogo.

“É inaceitável que o grupo Hapvida, dono do Hospital Maceió e se intitula como plano de saúde que mais cresce no Brasil trate os trabalhadores como escravos e desrespeite os usuários”, destaca, Mário Jorge Filho, presidente do Sateal.