Sateal Pedirá que Procuradoria Execute TACs firmados com Hospital de Palmeira dos Índios

Sateal Pedirá que Procuradoria Execute TACs firmados com Hospital de Palmeira dos Índios


Publicado em: 16/11/2013 02:37 | Autor: 324

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A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego recebeu, nesta sexta-feira (22), a terceira denúncia de atraso de salário envolvendo o Hospital Regional Santa Rita, do município de Palmeira dos Índios. Os funcionários da clínica de hemodiálise da unidade estão com os pagamentos do mês de fevereiro em aberto e, segundo a direção, sem previsão de recebimento.

“Já tentamos audiência diversas vezes com o diretor do setor de hemodiálise, que na verdade é uma prestadora de serviços integrada e exclusiva ao Santa Rita, mas ele não responde. A direção geral da unidade também está omissa no caso”, explica o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, ao justificar que vai pedir a execução dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), firmados em 2012 na Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) pela administração do hospital e o Sindicato.  

Nos Termos, sendo dois deles fechados com o Hospital e um específico para o setor da hemodiálise, o hospital se comprometia, entre vários itens, a garantir boas condições de trabalho, reduzir o grande quantitativo de casos de assédio moral e manter os pagamentos dos trabalhadores em dia.

“Se o hospital é vinculado de forma exclusiva à hemodiálise, então compreendemos que os funcionários não devem ser tratados de forma desigual e por isso vamos exigir o cumprimento dos direitos da direção geral da unidade por meio do TAC, que prevê o pagamento de multas por cada dia de acordo descumprido”, reforçou o presidente, informando que o grupo poderá paralisar os serviços do setor por tempo indeterminado, caso não haja diálogo.  

Enquanto isso, funcionários estão acumulando contas e passando aperto. Falta até alimentação para a família. “Escola das crianças, aluguel, cartão de crédito, comida, tudo está faltando. Só temos os parentes para ajudar, mas eles não têm obrigação de manter a nossa casa. Até a água e a luz estão a beira do corte. Estamos afundando em dívidas e tudo que a direção diz é que não tem previsão para nos pagar”, desabafa um funcionário que prefere não se identificar.      

 

Fonte: Assessoria Sateal