Técnica de enfermagem é agredida por médico e Sateal denuncia o caso

Técnica de enfermagem é agredida por médico e Sateal denuncia o caso


Publicado em: 21/08/2018 11:50

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Técnica de enfermagem é agredida por médico e Sateal denuncia o caso

Profissional ficou em estado de choque e foi internada na unidade de saúde. Presidente ouviu relato e encaminhou o caso

O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Sateal), encaminhou, nesta quarta-feira (08), ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren), a Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) a denúncia de agressão praticada por um médico contra uma técnica de enfermagem. O caso aconteceu no Hospital Regional de Arapiraca. 

De acordo com o boletim de ocorrência da PC feito no último dia 26 de julho, a vítima havia levado um paciente menor de idade para a realização de raio x. O paciente estava sob suspeita de inflamação no apêndice. Ao receber o prontuário, o médico LJAB, já exaltado, disse que para o diagnóstico, seria preciso fazer uma ultrassonografia. 

A técnica informou que a família do paciente era pobre e não poderia custear o exame proposto pelo médico. Bastante irritado, Lavínio Barbosa deu o primeiro tapa no rosto da vítima e a insultou, perguntando “você quer que eu tire do meu salário?” Dando o segundo tapa no rosto da vítima, que entrou em estado de choque e foi internada na unidade de saúde com hipertensão.      

A direção do Hospital regional afastou o médico. O sindicato solicitou que fosse aberta uma sindicância para apurar o caso. “Queremos que o médico seja punido pelo ato monstruoso e o hospital seja responsabilizado”, explica Mário, que informou ainda que aguarda o inquérito para dar encaminhamentos na Justiça. O caso será enviado ao Conselho Regional de Medicina.

Conduta de médico é recorrente 

Após o caso vir a público, o Sindicato passou a receber outras denúncias de agressões verbais cometidas pelo mesmo médico em outras unidades de saúde onde trabalha. A orientação dada por Mário Jorge é que seja feito registro do B.O na polícia e a cópia do relatório entregue ao setor Jurídico do Sindicato. “Os profissionais não podem ficar calados diante de uma situação de agressão, seja moral ou física. De forma anônima, podem procurar o Sindicato, a Procuradoria do Trabalho ou ainda o Comitê de Valorização da Enfermagem do Coren”, completou.