Trabalhadores reagem à contraproposta do Sindicato dos Hospitais

Trabalhadores reagem à contraproposta do Sindicato dos Hospitais


Publicado em: 23/05/2018 19:20 | Fonte/Agência: Ascom Sateal

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Trabalhadores reagem à contraproposta do Sindicato dos Hospitais

O grupo deliberou pela realização de vários atos nas portas das unidades, em protesto a postura intransigente das empresas

Em assembleia realizada nesta quarta-feira (23), com trabalhadores da rede privada e filantrópica da capital e interior, o presidente do Sindicato apresentou um balanço da reunião realizada com o Sindicato dos Hospitais. Não houve acordo em nenhum dos 13 itens apresentados a entidade patronal. A expectativa dos profissionais é que a situação seja revertida na audiência marcada para o dia 28 de maio, às 9h, na Procuradoria do Trabalho em Maceió.

 O grupo deliberou pela realização de vários atos nas portas das unidades, em protesto a postura intransigente das empresas. “Estamos consternados com a atitude do sindicato patronal, cujo único propósito é massacrar os trabalhadores. Algumas unidades de saúde já ampliaram a jornada de trabalho de 140 horas (em média) para 190 horas mensais sem qualquer contrapartida”, frisou Mário Jorge Filho.

Entre os pontos reivindicados pela classe, a aplicação da jornada de 12h diurnas com descanso e folga no total de 30h semanais; a proibição de dobra de plantão; o cumprimento do dimensionamento; local apropriado para descanso; a implantação de 15 minutos de folga a cada 04 horas trabalhadas e o fornecimento de refeição; permissão de trocas; suspensão de acordos individuais e qualquer alteração das condições sem a participação do sindicato; implantação de plano de saúde, entre outros itens, todos negados pelo sindicato patronal.     

O presidente do Sateal lembra que, embora os hospitais aleguem que estão em crise financeira à maioria das unidades está executando reformas nas estruturas. “Os grandes hospitais estão realizando obras de reformas e ampliações de grande porte a todo vapor. Não estamos entendendo porque só não há dinheiro para pagar os profissionais. Não adianta gastar tanto com estrutura, se a mão de obra está precarizada”, alerta Mário Jorge.