Após cobranças, Hospital do Açúcar anuncia cronograma de pagamentos de vencimentos atrasados

Após cobranças, Hospital do Açúcar anuncia cronograma de pagamentos de vencimentos atrasados


Publicado em: 27/11/2017 15:01 | Autor: 324

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Após cobrar e pressionar inúmeras vezes pela efetuação dos pagamentos atrasados dos salários, das férias e décimos terceiros salários dos anos de 2016/17 dos funcionários do Hospital do Açúcar, a direção do hospital apresentou um cronograma de quitação dos pagamentos. A reunião aconteceu na sexta-feira (24), na unidade de saúde e contou com a presença do presidente, Mário Jorge Filho e o presidente do Sindicato do “Sindicatão”, Francisco Lima.

Na oportunidade, a diretoria explicou que os pagamentos serão efetivados da seguinte forma:

30/11/17 - Paga o mês de Outubro de 2017 e as férias do mesmo mês.

20/12/17 - Paga o saldo do 13° salário 2017 e as férias de Novembro.

30/12/17 - Paga o mês de Novembro e o gestante do 13° salário de 2016.

A diretoria disse ainda que sobre o FGTS em atraso, os valores já estão disponíveis na Caixa Econômica para o banco fazer a individualização nas contas dos trabalhadores do hospital. O gestor garantiu que não deve fazer demissões por hora, a exceção de pedidos ou justa causa.

Apesar de sinalizar o ajuste nas contas com os funcionários, o presidente do Sateal vê as medidas com cuidado. Mário Jorge não esconde a indignação com o fato do atraso e do parcelamento de salário.

“O Hospital ainda tem dívidas trabalhistas que precisam ser honradas. Esperamos que a direção efetive o compromisso firmado. A preocupação é com o futuro do Açúcar, que é um complexo hospitalar que atende cerca de 80% das demandas do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas e não pode fechar suas portas”, disse.

Por prestar serviços a rede pública, parte significativa das receitas do Hospital vem do governo federal e estadual. “Não é possível tolerar mais esses atrasos (federais e estaduais) para as instituições credenciadas. Quando isso acontece, o impacto é direto no bolso do trabalhador e na estrutura da própria unidade, que deixa de adquirir insumos e outros itens essenciais, o que compromete o atendimento a toda a população atendida, seja da rede pública ou da rede privada”, completou.