Servidoras do município de Pilar denunciam transferência irregular e assédio moral

Servidoras do município de Pilar denunciam transferência irregular e assédio moral


Publicado em: 02/08/2017 19:30 | Autor: 337

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Um grupo de servidoras concursadas da Prefeitura de Pilar esteve, nesta quarta-feira, 02, na sede do Sateal para denunciar uma série de medidas arbitrárias quem vem acontecendo contra as trabalhadoras desde o mês de janeiro. O grupo relatou que até o final do ano passado, trabalhava no mini-pronto socorro Lidinalva Gomes de Barros e, desde janeiro, foram remanejadas para o Hospital Filantrópico Nossa Senhora de Lourdes.

“Vamos fazer uma visita a unidade para apurar as denúncias, bastante graves”, ressaltou o presidente, Mário Jorge Filho, ao questionar a transferência de servidores de local público para prestar serviço em unidade privada ou filantrópica. O caso já foi enviado ao Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual.  

A transferência foi realizada sem aviso prévio ou qualquer formalização. No novo local de trabalho, os problemas começaram a surgir. Perda do descanso trabalhado, troca da escala de trabalho sem aviso prévio, e incontáveis casos de assédio moral. O caso será investigado pelo Sindicato.

Segundo denúncias, o ambiente de descanso é insalubre e sem estrutura. “Não temos camas, colchões adequados, o ar condicionado é desligado no disjuntor a mando da direção, os funcionários são proibidos de sentar nas cadeiras. Com a troca de escala, a alimentação foi retirada. Não há papel higiênico, um lençol de pacientes é estendido e usado para enxugar as mãos”, relataram as trabalhadoras.   

Na oportunidade o grupo denunciou ainda a ausência de coordenador de enfermagem em diversos horários de trabalho. Atualmente a unidade passa por reforma e por isso o descanso foi suspenso, com isso, os funcionários estão procurando vagas nas enfermarias dos pacientes.

“A nutricionista assediou-me diante dos colegas, ao dizer que eu não poderia jantar, após um período de 12 horas de trabalho. Ela chegou a dizer ainda que puniria as cozinheiras se cedessem alimento para mim e que eu não poderia provar qualquer denúncia que fizesse contra ela”, relatou uma servidora.